domingo, 27 de abril de 2008
Jaco Pastorius (with Weather Report) - Portrait Of Tracy
Clássico do baixo elétrico, usando harmônicos naturais.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Charles Mingus
Em 1956 Mingus gravou o disco Pithecanthropus Erectus, amplamente reconhecido como uma obra-prima, que estabeleceu definitivamente seu nome como um dos líderes do jazz moderno. Nos dez anos seguintes, ele comporia temas antológicos e gravaria discos idem, tocando com Eric Dolphy, Jackie McLean, J. R. Monterose, Jimmy Knepper, Roland Kirk, Booker Ervin e John Handy, entre outros. Durante a década de 60, porém, problemas psicológicos e dificuldades financeiras fizeram a carreira de Mingus entrar em parafuso (não sem antes gravar mais uma de suas obras-primas, The Black Saint and The Sinner Lady, e também um disco solo como pianista, Mingus Plays Piano). Alguns aspectos dessa fase estão documentados no documentário Mingus, de Thomas Reichman (1968).
As coisas só iriam melhorar, na vida profissional e pessoal, a partir de 1971, com o recebimento de uma bolsa de composição da fundação Guggenheim, a venda das matrizes do selo Debut (que fora fundado por Mingus e Max Roach) para a Fantasy, e a publicação da surpreendente autobiografia Beneath the Underdog (algo como “Mais por baixo que vira-lata”). A partir daí, começou a haver um reconhecimento maior por parte do público; porém há quem diga que o fogo criador havia sido um tanto atenuado. Em 1977 foi diagnosticada em Mingus uma esclerose lateral amiotrófica. Em 1978, realizou-se um concerto em sua homenagem na Casa Branca, ao qual Mingus compareceu já numa cadeira de rodas. O fim viria em 5 de janeiro de 1979, depois de uma série desesperada de tentativas de cura usando diversos tipos de medicina não-convencional. Depois de sua morte, seu prestígio cresceu ainda mais, e os grupos Mingus Dinasty e Mingus Big Band levaram seu legado adiante.
Mingus possuía uma personalidade complexa, contraditória e até mesmo agressiva - não são poucas as histórias que se contam de Mingus tendo agredido outros músicos. Tendo experimentado diversas interrupções na produção musical por conta de sua instabilidade emocional, recuperava-se a seguir para continuar tocando magistralmente. Sentia com intensidade o drama do preconceito racial, usando diversas vezes a música como veículo de protesto (por exemplo, na composição “Fables of Faubus”, endereçada a um governador do estado de Arkansas).
Nos anos 50 e 60, Mingus abriu novos caminhos para o jazz e para o contrabaixo em particular. Seu toque ao contrabaixo é nervoso, veloz e irregular, e seus solos são longos e intensos. Ele fez com o contrabaixo o que Max Roach e Art Blakey fizeram com a bateria: emancipou o instrumento, trouxe-o para o primeiro plano, conferiu-lhe um discurso próprio. As composições de Mingus, às vezes estruturadas de modo consideravelmente complexo, revelam um pensamento musical sofisticado. O conjunto de Mingus, em todas as suas diferentes formações, se caracterizava por uma intensa improvisação coletiva e por uma grande liberdade harmônica. Em certo sentido, ele pode ser considerado um precursor do free jazz. No entanto, é bom lembrar que Mingus nunca deixou de cultivar, mesmo em peças mais profundamente radicais, as raízes do jazz. Ora vanguardista, ora tradicionalista, ora lírico, ora feroz, porém sempre inovador e profundamente musical, Mingus criou, ao longo de seus 56 anos, uma obra profunda, que tem servido de inspiração para gerações de músicos.Visite: www.mingusmingusmingus.com/
Fonte: Ejazz. (V.A. Bezerra, 2001)
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Como Fazer o Download no Easyshare
Basta clicar no link "Easyshare link" abaixo do arquivo a ser baixado.
Que vc irá para uma página assim:
Depois...
Depois de clicar em download file aparecera a telinha do "explorer ou firefox".
No Explorer:
No Firefox:
Pronto, agora é só esperar.
*Lembrando que os arquivos estão em pdf, portanto é preciso do Adobe Reader para que seu computador possa reconhecer o arquivo. Caso vc não tenha o programa faça o download aqui.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
O surgimento do Slap e seu criador
Larry Graham, Jr. nasceu em 14 de agosto de1946 em Beaumont, Texas, EUA, sendo filho único. A sua família possuía fortes ligações com a música sendo que a sua mãe era pianista no coral da igreja e o pai era guitarrista de jazz.
Larry ficou conhecido no mundo todo, por ser o pioneiro na arte do Slap.
Diz a lenda que ele começou a bater e puxar as cordas do baixo, com idéia de fornecer elementos rítmicos para sua levada, para compensar a falta de um baterista. Tocando o thumb para simular o bumbo, e o pop para a caixa. Isso por volta do ano de 1961.
Thumb – “martelada”, batida com o dedo polegar da mão direita.
Pop ou Pluck – puxada com os dedos, indicador, médio e/ou anular da mão direita.
Em 1966, Larry Graham recebeu uma proposta para atuar num grupo de sete componentes que ficou conhecido como "Sly & the Family Stone".A banda tornou-se especialmente conhecida durante os anos 1967 a 1972, influenciando toda a música pop norte americana em geral, e mais especificamente o soul, R&B, funk, e mais tarde o hip hop.
Mais tarde, após a desintegração da banda, devido ao consumo de drogas por parte de um dos seus integrantes, Larry formou sua própria banda chamada Graham Central Station, que fez muito sucesso na década de 70.
Larry continuava a usar e a desenvolver a técnica de adicionar ritmos de percussão ao baixo. O estilo de bater com o polegar nas cordas mais graves e puxar com outros dedos as cordas mais agudas, tudo isto de forma agressiva e a uma velocidade estonteante, acabou por influenciar todo o funk moderno. Este estilo de (machine-gun bass) foi mais tarde aperfeiçoado e usado por Les Claypool, Bootsy Collins, Louis Johnson, Mark King, Michael "Flea" Balzary, Victor Wooten, Marcus Miller, Stanley Clarke, e tantos outros. No Brasil nomes como Zuzo Moussawer, André Gomes, Roger Solari, Celso Pixinga, são referências nessa técnica.
O slap...de Larry Graham a Victor Wooten...